Tudo na Zambon é superlativo. Como ela mesmo faz questão de ressaltar, no caso dela “mais é mais”. Não demora muito para a gente perceber sua personalidade ultra autêntica. “Não gosto de nada minimal! Você nunca vai me ver de candy colors…” ela ressalva – sempre emendando com sua gargalhada inconfundível. “Minha personalidade é over. Eu sou uma pessoa over. Eu não sou magra, eu falo alto… a casa é a mesma coisa!”
Conheci a Zambon há quase 10 anos, quando ainda estava começando minha trajetória profissional com comunicação de moda. Ela me deu uma chance na Zambon Inc – hoje TasteMarkers – no planejamento estratégico e até hoje quando a gente se encontra eu a lembro que ela foi minha madrinha profissional. Ela é uma das pessoas mais gênias e visionárias que já conheci. E também simpática, chique naturalmente e extremante divertida.
Faz alguns meses que queríamos invadir a sua casa e seu lifestyle incrível com o pessoal do blog Histórias de Casa e aproximá-la de quem acompanha o iLovee. Ela é pura inspiração em todos os assuntos – decoração, trabalho, moda, comunicação, cotidiano. Então, enjoy!
“Gosto muito dessa estética pulsante. Nasci criativa, sempre vi muitos filme, li muitos livros. Adoro arte e acho que isso faz parte da construção do seu inconsciente — essas referências ficam dentro de você e desde pequena fui bastante incentivada. Uma coisa é você passar a vida sem ler um livro e outra é gostar da Cleópatra. É minha bagagem. Fiz faculdade de artes porque minha mãe me influenciou muito. Mesmo quando eu morava na casa dela, fazia as decorações do meu quarto e ela sempre me deixou fazer o que queria. Amo cor, estampa, textura… Já imaginava que minha casa um dia fosse ser assim!”
“Bom, eu criança era o seguinte: eu sou temporona, meu pai e minha mãe já tinham tido filhos e já estavam fazendo outras coisas. Então eu saía de casa com roupa de balé, fantasia… ninguém estava nem aí. Quando você dá essa liberdade pra criança, ela vira isso! (risos) O balé ajuda muito a ter esse universo lúdico e eu fiz aula por muitos anos – também dancei jazz – e lá têm espetáculos, você vive muito os personagens. Então convivi muito com arte. O engraçado é que meu irmãos não são como eu, a casa do meu irmão é toda branca, preta e bege, minimalista.”
“Fiz a decoração com o Luiz Otávio, meu primo, e a gente foi criado junto, temos o mesmo gosto e ele entende o que eu falo porque as nossas referências são as mesmas. Para começar, nossa paleta de cores era a seguinte: tem que ser forte [risos]. Quando fui escolher a cama, falei ‘quero uma cama de Sherazade’ e ele já sabia como era. Tem muitas coisas aqui que vieram da China, África… uma mistura de vários países! Demorou pra escolher os tecidos, os papéis de parede, os móveis… fora os 120 dias pra tudo chegar! É muito tempo. A porta da cozinha, por exemplo, antes era preta, mas eu não a queria assim, queria ela laranja de couro e com tachas então chamei um artesão para fazer. Me inspirei muito na Dorothy Draper e no Tony Duquette.
Um dos maiores desafios foi que, vamos combinar!, ninguém faz essa décor em um espaço como esse. Uma coisa é você entrar na casa do Jorge Elias, que eu acho um gênio, e ver uma casa daquele tamanho com uma decoração assim, outra é um apartamento de 120 metros quadrados. Mas eu fiz mesmo assim. Como adoro receber, sempre quero que as pessoas se sintam em casa então aqui não tem decoração que as pessoas não podem usar! Se já gastou, troca o tecido, muda de lugar…”
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