Verdade seja dita, o Dia dos Namorados já está um pouco fora de moda, mas nessa data a gente tem licença poética para falar de amor em suas múltiplas formas. Esse não é mais um textão de Facebook apoiado na ideia de que os relacionamentos hoje são super voláteis. Sim, nós ainda acreditamos no amor. Tanto que convidamos, junto com a Dzarm – marca supercool que está na nossa curadoria e desenvolveu uma collection de t-shirts especial para a data – quatro amigas descoladas, jovens e de opiniões diferentes para um bate-papo sobre amor, bem gostoso e intimista.
Conheça a editora do caderno Casa & Cozinha e Claudia da revista Cláudia, Beatriz Koch; a stylist e PR do nosso team iLove, Isabela Santos; a influencer, Carol Raucci e a assistente de advocacia, Tally Smitas. Em uma manhã de sol – dessas de aquecer o coração -, no jardim da casa incrível da Tally, começamos a conversa com a mais complicada das perguntas: o que é amor para vocês?
Não demora muito para alguém soltar um “Essa é difícil!”, mas logo Carol, casada há dois anos, começa a falar. “É algo leve, natural”, diz, “Uma parceria de verdade, onde os dois precisam estar em sintonia“. “Concordo, acho que é um sentimento maduro, de segurança. Muito diferente de paixão, que é intenso e deixa a gente cega demais”, adiciona Tally, que define seu status de relacionamento como in between – adoramos e vamos adotar o termo.
Sabe aquele ditado ‘você precisa se amar primeiro para depois amar os outros e ser amada’? Usando a t-shirt com a frase ‘I’m my own muse’, Tally dispara: “Eu precisei dar um passo para trás e terminar um namoro para me redescobrir. Esse me, myself and I time é muito importante para a gente se dar valor.”
“Pois, é! É o que eu vivo falando para várias amigas!”, entra no papo a solteiríssima Isa, “Você precisa se colocar em primeiro lugar e aprender a se gostar.” Em tempos de discussões cada vez mais esclarecidas e pertinentes sobre empoderamento, essas mulheres dão show.
Bia, que hoje está muito bem, obrigada e namorando feliz, inclusive traz à tona um assunto que precisa ser colocado na mesa: os relacionamentos abusivos. “Já passei por um e é péssimo. As mulheres precisam se libertar desse tipo de situação sempre”, diz. “Eu também já estive num namoro assim. É ruim pensar, mas acho que todas as mulheres, cedo ou tarde, podem se encontrar em situações de violência moral ou psicológica.”, adiciona Carol.
Apesar de estarem todas em momentos super diferentes, existe um ponto em comum entre o grupo de amigas: elas sabem que não precisam ser metades de ninguém. São inteiras e não estão buscando uma pessoa que as completem, mas que some – e muito.
Essa é a pergunta de um milhão de dólares dos casais modernos. “Gosto de rótulos. Quis namorar, noivar, casar”, conta Carol. O dilema divide as amigas. Carol e Bia estão do mesmo lado. “Sou do time da Carol. Acredito que quando a gente encontra aquele alguém que quer passar a vida inteira, o casamento faz sentido como rótulo e rito de passagem.” Bia ainda completa “Só morar junto pressupõe que você pode sair dali a qualquer momento, enquanto o casamento envolve um compromisso maior”. Isa rebate confessando que não tem vontade alguma de casar, mas que curte a ideia de morar junto.
“O casamento, muitas vezes, me parece mais uma convenção e pressão social que pode não fazer bem em determinadas situações”
A stylist encontra na amiga Tally apoio. “Olha, sendo bem sincera, acompanhando todos os preparativos do casamento da minha irmã, chega a dar preguiça de cerimônia, festa… o pacote todo!” A Tally também concorda que no dia-a-dia, casamento é igual pra todo mundo: dividir a vida, os perrengues, os sorrisos e, claro, as contas.
As meninas concordam que cada pessoa é um universo particular e que existem diversas maneiras de amar e sentir, mas nenhuma delas pode ser sem liberdade. “Tenho me esforçado pra trabalhar melhor essa questão porque sei que não existe amor sem liberdade. Hoje eu sei que meu namorado vai ali, mas volta e não faço disso um problema” contou Bia. A Isa logo completa “Deixo as pessoas livres assim como quero que elas também façam isso por mim. Isso não significa que não tenho cuidado ou carinho, apenas que preciso do meu espaço”.
Afinal, a gente sabe que – parafraseando Carpinejar -: “Liberdade na vida é ter um amor para se prender”.
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